Não há “blueprint”
É comum aconselhar para quem quer colocar alguma ordem em sua própria vida que “imagine onde você quer estar daqui a cinco anos”. Alguns chamam isso de visão e pedem que você insira o máximo de detalhes possível nessa imaginação do futuro, como se fosse uma blueprint, uma planta baixa, um plano ou projeto.
Todavia, o que acontece é que quase ninguém realmente consegue concluir esse exercício, e os que o fazem com facilidade geralmente se restringem a imaginar o contrário de tudo o que os incomoda: quem mora de aluguel se imagina com uma casa própria, o solitário se imagina casado e o pobre se imagina rico.
A pergunta que realmente importa é a seguinte: como as coisas que eu fiz hoje afetam meu futuro?
Se hoje você fez exercícios físicos, se alimentou direito e dormiu bem, seu futuro provavelmente será mais saudável. Se hoje você se esforçou para ser um profissional melhor, seu futuro provavelmente será mais rico (ou menos pobre). Se hoje você leu pelo menos um trechinho de algum livro, seu futuro será menos “iletrado”.
As coisas que você faz hoje colaboram para que seu futuro seja o melhor possível?