O conforto é o assassino silencioso da ambição
Embora nossa tendência natural seja gravitar em torno das coisas confortáveis, do familiar, do seguro e do tranquilo, as coisas confortáveis, familiares, seguras e tranquilas dificilmente trazem avanço para nossa vida. Quem nunca troca de emprego geralmente ganha menos. Quem não tem a coragem de começar uma conversa com a mulher que gosta geralmente fica sozinho.
O problema do conforto é que ele cria esse hábito ruim de não fazer nada. E isso contraria tudo o que vem sendo dito sobre ser um homem de ação, sobre assumir responsabilidades, sobre ser um porto seguro — porque a segurança das coisas familiares é falsa. O homem confortável torna-se logo um homem despreparado, destreinado, desabituado a agir.
Conforto é bom na hora do descanso. E há hora para descanso. Mas há muito mais horas de trabalho. Muito mais.