Pare de conversar dentro da sua cabeça
De tempos em tempos precisamos ter algumas conversas não-triviais ou mesmo complicadas. E é natural, especialmente para os providos da voz da mente (há uma porcentagem de pessoas que não tem isso, curiosamente), no tempo que antecede a ação, simular esse tipo de conversa num diálogo interno, inicialmente com um propósito válido, que é estar preparado para os rumos que essas conversas podem tomar, mas que desliza rapidamente para um hábito terrível, que é o simples fantasiar.
Mas os homens vivem no mundo da realidade, não no mundo da fantasia.
Entreter essas conversas por muito tempo na própria cabeça sempre termina mal. É fácil imaginar apenas cenários ruins e perder a coragem de agir ou, quando a conversa acontece, ela flui de maneira estranha, não natural, e nenhum dos caminhos que se imaginou realmente é tomado, geralmente tendo uma resposta muito melhor do que se pensava.
Então, cuidado: não confunda planejamento com imaginação, ou preparação com fantasia.